4 de nov. de 2011

VOCÊ MENTIU PRA MIM...



Não minta pra mim!
Essa foi a única coisa que pedi a você desde a primeira vez....
Não pedi seu amor, sua fidelidade, seu carinho... Não pedi nada exceto que confiasse em mim.
E você não conseguiu nem ao menos fazer isso.
Entramos num ciclo de jogos sem fim... Histórias... Lendas urbanas contadas como se fosse a Verdade Suprema.
Você me subestimou, meu amor.
Você me julgou pela aparência quietinha e frágil que sempre mostrei pra você e pra todos os outros.
E você se enganou...
E você me perdeu.
Idiota!! Isso é a única coisa que consigo pensar de você nesse momento.
Era tão fácil em manter junto de você, disposta a fazer qualquer loucura por um momento de atenção.
Eu mendigava qualquer gesto que viesse de você.
Eu rezava para que você aparecesse todos os dias, só pra olhar pra você mais uma vez.
Um cachorrinha... Isso era o que o que eu fui pra você por muito tempo... Tempo demais, meu amor...
Você me descartou, me ignorou. Me deixou de lado na sua maravilhosa vida. Me substituiu.
E eu chorei... Por você. Pelo final estúpido. Por mim...
Chorei por ter te amado. Por ter me entregue como uma adolescente imatura a uma aventura.
E senti muita pena de mim mesma...
Até eu enxergar o que sempre esteve ali... A melhor e a maior das pistas...
Gatinho, eu sou muito melhor que você sempre imaginou e que você sempre teve.
Eu sou muito maior.
E eu tenho uma coisa que nunca vou perder: meu desejo. De amar, de recomeçar, de viver.
Não vou negar que ainda sinto falta do seu jeito de me pegar pela cintura. Do modo de me chamar...
Mas quer saber de uma coisa?!
Não foi tão ruim como eu imaginava...
Quem sabe, gatinho, um dia, a gente se esbarra por aí... numa noite qualquer e o encanto volta?...
Mas agora, eu quero só ser amada!

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